domingo, 30 de setembro de 2012


Animais em extinção - Anfíbios

Tema:Ecologia

Melanophryniscus dorsalis

NOME POPULAR: Sapinho-de-barriga-vermelha; Flamenguinho
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Bufonidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RS

Melanophryniscus macrogranulosus

NOME POPULAR: Sapinho-narigudo-de-barriga-vermelha (RS)
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Bufonidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RS

Hyla cymbalum

NOME ATUAL: Hypsiboas cymbalum (Bokermann, 1963)
NOME POPULAR: Perereca
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Hyla izecksohni

NOME ATUAL: Bokermannohyla izecksohni (Jim & Caramaschi, 1979)
NOME POPULAR: Perereca
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: SP

Hylomantis granulosa

NOME POPULAR: Perereca-verde
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Phrynomedusa fimbriata

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: extinta
Estados Brasileiros: não consta

Phyllomedusa ayeaye

NOME POPULAR: Perereca-de-folhagem-com-perna-reticulada
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: MG

Scinax alcatraz

NOME POPULAR: Perereca-de-Alcatrazes
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: SP

Adelophryne baturitensis Hoogmoed

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Adelophryne maranguapensis

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Holoaden bradei

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RJ

Odontophrynus moratoi

NOME POPULAR: Sapinho
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: SP

Paratelmatobius lutzii

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RJ

Physalaemus soaresi

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Thoropa lutzi

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: ES

Thoropa petropolitana

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RJ

sábado, 9 de junho de 2012


Espécies extintas de tigres
17
Outras espécies de tigre que já se encontram extintas são as seguintes:
Tigre-do-Cáspio
Nome técnico: Panthera tigris virgata
Também conhecido como o tigre Persa. Actualmente é uma espécie extinta. Era uma das maiores espécies. A sua pelagem era amarela dourada, com mais zonas brancas do que o tigre de Bengala. Os riscos eram de cor encarnados invés de pretas.
Tigre-de-Bali
Nome técnico: Panthera tigris balica. É uma espécie extinta desde 1937.
Era a mais pequena das espécies, de tamanho semelhante ao de um leopardo.
Espécies extintas de tigres
Tigre-de-Java
Nome técnico: Panthera tigris sondaica.
Outra subespécie extinta actualmente. O seu aspecto era semelhante ao Tigre-de-Sumatra, com algumas diferenças na pelagem que era mais escura, e os riscos eram mais delgados e em maior quantidade.

domingo, 6 de maio de 2012


Maracajá
Ameaçado

NOME COMUM: Maracajá NOME EM INGLÊS: Margay
NOME EM ESPANHOL: Gato Margay
 
NOME CIENTÍFICO:
 Felis wiedii
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 60 cm, mais 40 de cauda
A fêmea é menor que o macho.
Peso: Alcança entre 3 a 5 kg
Ocorrência Geográfica: Em todos os estados brasileiros
Categoria/Critério: Espécie ameaçada pela destruição de habitat caça ilegal, área de distribuição restrita, populações pequenas.
Descrição: Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes.
Hábitos: Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente noturna, terrestre e arbórea, solitária.
Alimentação: Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Ocorre em matas pouco perturbadas em todo território nacional, exceto região Nordeste.

O maracajá ou gato-do-mato é um verdadeiro acrobata, capaz de trepar nas árvores com grande agilidade e rapidez. Essas acrobacias são facilitadas pela conformação especial de suas patas: os pés podem girar 180º sobre si mesmo, o que permite ao Maracajá descer dos troncos com a cabeça voltada para baixo, enquanto os seus semelhantes são obrigados a se deixar deslizar, com a cabeça para o alto, arranhando a casca da árvore. Ele consegue também jogar-se no ar e se agarrar a um, galho com uma das patas.
O maracajás estão espalhados por todas as florestas tropicais da América Central e América do Sul. São encontrados também na costa do Pacífico. Como a jaguatirica (Felis pardalis), eles têm malhas (ocelos) alongadas. Mas são menores e seu corpo bem mais esguio. Pouco se sabe a respeito da vida do maracajá em liberdade. Ele se alimenta de pequenos roedores e principalmente de aves.



Águia-americana 

Nome Comum: Águia-americana
Outros nomes: águia-de-cabeça-brança-americana; águia-careca
Nome em inglês: Bald Eagle, Fish Eagle, Sea Eagle
Nome científico: Haliaetus leucocephalus
Águia-americanaFILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Falconiformes
FAMÍLIA: Accipitridae
Gênero: Haliaeetus 
Comprimento: 78 cm
Envergadura: 1,8 m a 2,25 m
Peso: Acima de 4 kg
Asas: quadrangulares com extremidades penteoladas
Alimentação: animal oportunista, come presa viva ou carne putrefada. O peixe compõe a maior parte de sua dieta, mas também come pequenos mamíferos, pássaros e répteis.
Ninho: A águia-americana constrói seu ninho na copa de árvores, utilizando galhos, gravetos e grama seca. A cada ano que passa a águia vai aumentando o seu ninho.
Ninhada: de 1 a 4 ovos
Período de incubação: 35 dias. Ambos os pais chocam os ovos.
Habitat: vive principalmente perto do mar, de rios e lagos.
Distribuição Geográfica: desde o Alasca e a parte ártica do Canadá até o golfo do México.
Águia-americanaStatus: AMEAÇADO


Plumagem: A águia americana adulta é facilmente reconhecida pela cabeça, pescoço e cauda brancos. As águias mais novas têm acabeça e a cauda marrons. A plumagem branca só aparece quando a águia tem mais ou menos cinco anos de idade.
Bico: Como outras aves de rapina, possui um bico grande, curvo e afiado, que serve para dilacerar sua comida.
Comportamento: Elas formam casais permanentes e quando os filhotes conseguem voar e caçar sozinhos, são expulsos do ninho pelos pais que lhes negam alimento.
Pio: cacarejado chiado e áspero.
É um símbolo ameaçado. Apesar de ser o símbolo nacional dos Estados Unidos, a águia-americana está ameaçada de desaparecer. A caça, o envenenamento por mercúrio e a destruição de seu habitat natural são as causas da sua ameaça de extinção na América do Norte. A águia Americana foi adotada como símbolo, pelo USA, no dia 20 de Junho de 1782,. quando o Congresso Americano estampou sua figura no grande Selo Oficial e hoje é estampada em todos os selos oficiais, incluindo o selo do Presidente dos Estados Unidos.

ARARINHA AZUL
Ameaçado

NOME COMUM: Ararinha Azul
NOME CIENTÍFICO: Cyanopsitta spixii (cyano = azul escuro; psitta = psitacídeo)
NOME EM INGLÊS: Spix's macaw
NOME EM ESPANHOL: Guacamayo Spixii
NOME EM ITALIANO: Ara di spix
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Psittaciformes
FAM;ILIA: Psittacidae
COMPRIMENTO: de 27 a 56 cm
COMPRIMENTO DA CAUDA: 35 cm
COR: Azul
PESO: por volta de 350g.
REPRODUÇÃO: Sua postura é de 3 a 4 ovos, e a maturidade sexual observada em aves cativas - é de 4 a 5 anos.
OVOS: Seus ovos, medem aproximadamente 35 mm de diâmetro.
ALIMENTAÇÃO: sementes das caraibeiras (T. caraiba), de pinhão (Jatropha mollissima), faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus) e de baraúna (Schinopsis brasiliensis). Em cativeiro é composta de grãos, frutas diversas, ração comercial para psitacídeos, suplementação mineral e polivitamínica.
CAUSAS DA EXTINÇÃO: Esta espécie foi desaparencendo e sua população, que já era restrita desapareceu. Isso devido à captura para o tráfico de animais para servir como ave ornamental ou de estimação e também a destruição de seu habitat original.

Considerada extinta pelo IBAMA, em julho de 2002, é a Arara mais rara do mundo! O último exemplar selvagem conhecido dessa espécie e que habitava a região de Curaçá, no sertão da Bahia, desapareceu em outubro de 2000. Este macho de tão solitário (pois sua espécie é gregária, vivendo em grupos) acabou acasalando com uma fêmea de Maracanã (Ara maracana), que também vive no mesmo habitat. Logicamente, mesmo com o casal tentando reproduzir, não houve filhotes.
A Ararinha Azul vivia no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na Caatinga, onde ocorrem caraibeiras, pinhões e faveleiras (plantas que ela utilizava). De hábitos sociais selvagens pouco conhecidos, faz seus ninhos em caraibeiras (Tabebuia caraiba), substituídos em cativeiro pelos ninhos demadeira. Atualmente (2002), existem apenas 60 exemplares em cativerio no mundo, o Brasil detém a propriedade de apenas oito. As demais estão em poder de mantenedores que integravam o grupo e de colecionadores particulares estrangeiros.
Como se pode ver pela foto, esta Arara é também única na sua aparência. O azul é de um tom diferente. chegando em algumas penas a tornar-se cinzento, cores menos apelativas do que a maioria das Araras que conhecemos. O bico é menor em relação as outras espécies e tem uma particularidade única, tem uma parte de pele nua de cor cinzento escura que vai desde a parte superior do bico até ao olho, esta parte cinzenta deixa sobressair a cor amarela da íris do olho.
É uma ave muito dificil de procriar em cativeiro. Mesmo antes de se encontrar em extinção, foram poucos os registos de criações com grandes sucessos.

terça-feira, 1 de maio de 2012


ANIMAIS EM EXTINÇÃO


Animais em Extinção
Você sabia que existem animais que estão praticamente desaparecendo do planeta?!?! Isso é, no mínimo, muito preocupante, pois qualquer espécie, animal ou vegetal, por mais simples que seja, tem muito valor para o meio ambiente e é insubstituível.
A partir de agora vamos descobrir as causas, conhecer esses animais e também saber o que está sendo feito para mudar esse quadro...
Desrespeito ao meio ambiente é principal causa da extinção
Você já reparou quantas notícias temos visto atualmente sobre desmatamento das florestas e queimadas em diversas regiões? Pense em quantos animais morrem ou ficam “desabrigados” por essas ações inconsequentes do ser humano. Pois então fica fácil perceber que o principal motivo da extinção dos animais é a destruição de florestas, seja pelo desmatamento ou por queimadas.
Para ter uma idéia da gravidade do desmatamento, só na Amazônia atualmente, a área total afetada pelo desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano.
A poluição também contribui para a extinção de animais, pois prejudicam diretamente o ciclo de vida de muitas espécies.
Outro fator que contribui para a extinção é a caça em busca de aproveitamento de partes desses animais, como por exemplo, para obtenção de carne, gordura, peles, plumas, troféus e lembranças. A coleta de ovos para venda também é bastante comum, pois gera lucro para os caçadores.
O tráfico de animais também é um fator de muita preocupação: de acordo com Polícia Federal, a cada ano 12 milhões de animais, a maioria integrante da lista de espécies em extinção, são apanhados na fauna brasileira e 30% deles são enviados ao exterior. Esses animais são transportados em condições precárias, ficam doentes e chegam a morrer fora de seu habitat natural. (Veja uma matéria no site do IBAMA sobre o assunto: www.ibama.gov.br/fauna/trafico/procedimentos.htm)
 
Números da extinção
Até o final de 2008 cientistas identificaram cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas em processo de extinção. Desconfia-se que existe mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões de florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia.
 
O que está sendo feito...
No Brasil o órgão responsável por cuidar do meio ambiente e especificamente de reverter o quadro da extinção animal é o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. Este órgão fiscaliza, muitas vezes em conjunto com a Polícia Federal, tudo que é relativo ao meio ambiente, assim, está sempre de em alerta para as questões do desmatamento, repressão ao tráfico de animais e possibilidades da procriação de espécies em cativeiro para diminuir o risco de extinção, neste caso, depois de crescidos os animais são introduzidos em seu habitat natural.
Você também pode ajudar...
Cada um de nós pode ajudar a combater a extinção de animais mesmo estando longe deles. Uma forma é denunciar qualquer tipo de agressão ao meio ambiente, como desmatamento, queimadas, tráfico de animais, etc. Com relação ao tráfico de animais, fica mais fácil de contribuir:
  • Não compre nenhum tipo de artesanato que tenha alguma parte retirada de animais, como penas, couro, etc.;
  • Não use roupas provenientes de pele de animais;
  • Observe que canários, maritacas e outras aves fazem parte das espécies de animais que sofrem com o tráfico de animais, portanto, oriente amigos e parentes que tenha o hábito de manter esses animais presos em gaiolas;
  • Denuncie sempre que perceber ações de maus tratos e manutenção de animais em cativeiro.
Curiosidade
Um estudo de pesquisadores australianos mostrou quais os fatores que devem ser levados em consideração no momento de escolher uma espécie animal para salvar da extinção. São eles: o custo para salvar a espécie, o quanto ela é economicamente útil e geneticamente diversificada, além da sua capacidade de sobrevivência.

quinta-feira, 26 de abril de 2012


A biodiversidade da caatinga vem sofrendo uma autêntica erosão na quantidade e qualidade da vida vegetal e animal, com muitos reflexos na socioeconomia. Recentes estudos começam a destacar a singularidade da biodiversidade do bioma e uma política de preservação e uso sustentável deve ser implementada com a perspectiva de restauração geral de todo o espaço geográfico do bioma.
Flora
De uma forma mais ampla, o conhecimento sobre a biodiversidade da flora do bioma Caatinga tem sido sintetizado no quadro do projeto Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Caatinga, do MMA, em 2000. Este trabalho ficou a cargo da APNE e posteriormente foi publicado por Sampaio et al., Vegetação e flora da Caatinga.
Não é possível se ter hoje uma lista completa da flora existente no bioma Caatinga. O Centro Nordestino de Informação sobre Plantas - CNIP - (Centro ligado à APNE, UFPE e ao Jardim Real Botânico de Kew) apresenta na sua relação (checklist) do NE, 8.760 espécies. Apesar dessa relação ainda se encontrar em fase de qualificação por taxonomistas, mais de 2/3 desta lista se encontra revisado .
Contudo, apenas uma parte ainda não identificada, pertence ao bioma Caatinga. Em comparação com os dados apresentados por Gamarra-Rojas e Sampaio na publicação supracitada, sendo 1.102 espécies na caatinga (não considerando outras formações vegetais como carrasco, cerrado, campo geral, campo rupestre, mata serrana e mata atlântica), hoje o banco apresenta 1.981 espécies com ocorrência na caatinga.
Giulietti et al. apresenta na mesma obra uma lista das espécies endêmicas da caatinga. Ao todo são apresentados 318 espécies endêmicas em 42 famílias. Destas, as famílias de Leguminosae (80 espécies), Cactaceae (41 espécies), Euphorbiaceae (17 espécies), Malvaceae (15 espécies) e Bromeliaceae (14 espécies) se destacam como mais importantes. Na mesma obra ainda estão relacionadas 451 espécies de fungos, correspondentes a 203 gêneros referenciados para o Semiárido do Nordeste.
Fauna
O projeto Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Caatinga, do MMA, em 2000, realizou uma sistematização de diagnósticos e conhecimentos existentes relativos à fauna da caatinga. Contudo, concluiu-se de uma forma generalizada, a necessidade de aumentar o conhecimento e os estudos dos recursos biológicos da caatinga. A seguir apresenta-se uma síntese dos dados sobre os principais grupos de fauna do bioma.
A lista de espécies de aves por estado (para Bahia, por região específica) está indicada em trabalho de adaptação do levantamento do PROBIO (2000). A lista original apresenta a referência bibliográfica para cada espécie citando as respectivas ocorrências. A tabela 43 apresenta o número de espécies com representação em um ou mais estados/regiões.
Tabela.1 Número de espécies de aves da caatinga por número de estados em que ocorrem:
N° DE ESPÉCIES
N° DE ESTADOS
N° DE ESPÉCIES
N° DE ESTADOS
49
11
31
5
41
10
21
4
48
9
21
3
33
8
27
2
35
7
15
1
33
6
Ao todo são registradas 348 espécies das quais 15 espécies e 45 subespécies foram identificadas como endêmicas. Por sua vez, Silva et al apresentam lista de 510 espécies pertencentes a 62 famílias. À lista anteriormente apresentada foram adicionadas as espécies que predominam em áreas de brejos florestados e de campos rupestres. Dessas, uma espécie (Cyanopsitta spixii) encontra-se extinta na natureza.
Quanto à fauna aquática (ictiofauna) foi possível referenciar 191 espécies no bioma pertencentes a cem gêneros. Dessas, 57% são endêmicas, destacando-se ainda, a família Rivulidae do médio São Francisco com grande número de espécies endêmicas anuais.
Por sua vez, Rosa et al102 apresenta uma lista total de 239 espécies reconhecendo, também nesse caso, menor diversidade em comparação com outros ecossistemas brasileiros. Esta lista inclui nove espécies que foram introduzidas, sendo que 135 espécies são apresentadas como possivelmente endêmicas (58,7%).
Considerando algumas famílias das quatro ordens mais importantes (Characiformes, Siluriformes, Cyprinodontiformes e Perciformes), que representam 54% do total, apresenta uma lista de 62 espécies endêmicas (48% das famílias específicas).
No que se refere a répteis e anfíbios (Herpetofauna) , ao todo ter-se-ia 154 espécies, das quais Squamata cem, Chelonia quatro, Crocodylia três e Anfíbios 47. O trabalho estima que aproximadamente 15% dessas espécies são endêmicas do bioma. Alguns ajustes em termos de número de espécies e nomenclatura são feitos por Rodrigues103, que apresenta 167 espécies, das quais 47 de lagartos, dez de anfisbenídeos, 52 de serpentes, quatro de quelônios, três de Crocodylia, 48 de anfíbios e três de Gymnophiona. Nesta lista, 24 espécies estão indicadas como endêmicas (todas Squamata) 14,4%.
O autor enfatiza que esta listagem incorpora três tipos de erros: (1) espécies existentes não incluídas, (2) espécies incluídas que não deveriam ser consideradas como da Caatinga, (3) imprecisões inerentes à insuficiência do conhecimento sistemático. Acreditamos que esses erros provavelmente aplicam-se também aos demais grupos da fauna e flora do bioma.
Oliveira et al apresenta uma lista de 143 mamíferos para a Caatinga. Dessas, destacam-se: (1) espécies endêmicas - 2 (1,4%), (2) espécies endêmicas mas com distribuição restrita - 10 (7%), (3) totalizando, assim, 12 espécies endêmicas (8,4%).
A partir do trabalho do PROBIO 2000, chegou-se à conclusão que o conhecimento sobre os invertebrados do bioma Caatinga ainda é muito insipiente. Os grupos mais conhecidos são: as abelhas, as formigas e os cupins. A seguir apresenta-se apenas o grupo das abelhas para o qual encontrou-se informação sistematizada sobre a sua diversidade no bioma.
Em relação às abelhas Zanella relacionou uma lista de 187 espécies de abelhas pertencentes a 77 gêneros (em comparação com o Brasil que tem um número estimado de 3.000 espécies). Concluiu que a riqueza de espécies de abelhas é baixa comparada a outros ecossistemas brasileiros. A partir de uma análise da distribuição geográfica de 94 espécies de abelhas no bioma, o mesmo autor encontrou 30 espécies endêmicas (32%).
Tabela.2 Resumo da biodiversidade encontrada a partir de diversas fontes do bioma:
GRUPO BIOLÓGICO (nº)
NÚMERO DE ESPECIES
(% do total)
NUMERO DE ESPECIES ENDÊMICAS
Flora
Nordeste
8.760
-
-
Caatinga
1.981
318
16,1
Fauna
Aves
348
510
15
-
4,3
-
Peixes
191
239
109
135
57,0
58.7
Répteis e anfíbios
167
24
14,4
Mamíferos
143
12
8,4
Invertebrados abelhas
187
30*
16,0*
* Estimativa parcial
Espécies ameaçadas
Existem poucas informações e raros estudos sobre espécies vegetais e animais ameaçadas no bioma Caatinga. Apesar de existir no MMA/IBAMA listas oficiais de flora e fauna ameaçada, vários especialistas consideram que elas são limitadas e que há um número bem maior de espécies correndo risco de extinção.
a) Flora: a lista oficial da flora ameaçada de extinção apresenta 39 espécies para os estados do Nordeste e Minas Gerais. Contudo, nesta lista, apenas duas espécies são do bioma Caatinga: Schinopsis brasiliensis e Astronium urundeuva (Anacardiaceae).
b) Fauna: a lista das espécies ameaçadas de extinção na fauna brasileira publicada pelo MMA apresenta ao todo 395 espécies. Dessas, 234 ocorrem em estados do NE e/ou MG. Contudo, fica difícil identificar, a partir desta lista, quais espécies ameaçadas efetivamente são da Caatinga. A partir do cruzamento das listas apresentadas anteriormente e da lista de espécies ameaçadas obtém-se o seguinte panorama: mamíferos (sete espécies); aves (27-31 espécies).
Outras quatro espécies do bioma Caatinga foram listadas como ameaçadas no trabalho do PROBIO 2000: Ara maracana (Psittacidae); Picumnus fulvescens (Picidae); Megaxenops parnaguae (Furnariidae) ; Formicivora iheringi (Thamnophilidae).
Outras duas espécies não foram encontradas na lista das espécies da Caatinga: Aratinga auricapilla e Gyalophylax hellmayri.
os répteis e anfíbios não foram encontradas espécies na lista de ameaçadas e dos demais grupos não se dispunha de informação suficiente. Conclui-se que, no mínimo, há 34 espécies de fauna ameaçadas de extinção no bioma Caatinga.

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Introdução 
Com a redução das florestas e o tráfico de animais silvestres, muitas espécies de animais estão entrando em extinção. Governos de diversos países e sociedades protetoras de animais tem investido recursos para evitar tal violência contra os animais.
Pesquisas e causas da extinção de espécies animais 
As últimas pesquisas apontam que milhares de espécies animais foram extintas nos últimos cem anos. Muitas destas espécies jamais serão conhecidas por gerações futuras. Sabemos que, muitas delas, poderiam revelar ao homem informações importantes sobre o meio ambiente e até mesmo a cura para determinados tipos de doenças. 
Os cientistas não conseguem calcular com exatidão o número de espécie de seres vivos que habitam o nosso planeta. A diversidade biológica é muito grande, porém estima-se que haja em torno de 10 a 15 milhões de espécies da fauna, flora e microorganismos. Deste total, de 5 a 8 milhões seriam insetos, 400 mil seriam plantas, 60 mil de animais vertebrados, 5 mil mamíferos e 10 mil aves.
O relatório Planeta Vivo, elaborado pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza), aponta uma queda significativa na quantidade de espécies entre 1970 a 1995. Este estudo monitorou diversas espécies e chegou a triste conclusão de que 35% dos animais de água doce foram extintos neste período. Com relação aos animais marinhos, a perda foi maior, pois atingiu a ordem de 44%.
Um outro relatório importante, fruto de pesquisas, também apontou dados preocupantes. A União para a Conservação da Natureza ( UICN ) mostrou que um quarto das espécies conhecidas pelo homem estão ameaçadas de extinção. Entre estes animais, podemos destacar: o panda gigante da China, o elefante africano, o cervo-da-tailândia, o cavalo selvagem da Europa Central, o bisão da França, a baleia-azul, o leopardo, o lobo-vermelho, o orangotango, entre outros.
Entre as espécies vegetais, podem desaparecer do planeta as orquídeas de Chiapas, no México, e as bromélias da América e da África
No Brasil a situação não é diferente. O tráfico de animais silvestres, as queimadas e as agressões aos ecossistemas colocaram vários animais brasileiros na triste lista dos animais em extinção. São alguns exemplos: ararinha, arara-azul, Cachorro-vinagre, Cervo-do-Pantanal, jaguatirica, lobo-guará, mono-carvoeiro, mico-leão-douradoonça-pintada, tamanduá-bandeira, tatú-canastra, veado-campeiro, entre outros.
elefante africano - animal em extinção Elefante Africano: animal em extinção  
No ano 2000, a revista Nature divulgou a existência de 25 locais da biodiversidade mundial que devem receber uma atenção urgente por parte das autoridades, pois são regiões que concentram um maior número de animais em vias de extinção. Entre estas regiões, a revista destacou: as florestas africanas, Cordilheira dos Andes, Mata Atlântica e Cerrado Brasileiro.
Conclusão : 
Infelizmente o homem tem demonstrado uma dificuldade grande em viver em harmonia com a natureza. As espécies animais e vegetais sempre foram vítimas da violência e degradação proporcionadas pelo ser humano. A ganância e o desrespeito do ser humano sempre foram constantes na relação entre homem e natureza. Temos muito a aprender com os indígenas neste aspecto. Eles sempre souberam respeitar a natureza, pois sabem que sua existência depende diretamente do meio ambiente. Pena que o homem branco "civilizado" também tem ameaçado de extinção dos indígenas.