O pirarucu é um peixe grande, que pode medir até três metros e pesar 200
quilogramas. Ele respira ar atmosférico – e é no momento em que vem à
superfície que o riberinho costuma atingi-lo com o arpão. É também este
vira à tona que permite a contagem dos pirarucus adultos de um lago,
realizada pelos comunitários. "Cada pescador vigia um pedaço do lago,
durante cerca de 20 minutos. Ele sabe que o pirarucu é adulto por causa
do barulho que faz quando sobre na água e pela visualização do lombo do
peixe", explicou Ivonei Gonçalves Costa, supervisor digitador do
desembarque pesqueiro na Reserva Mamirauá. É considerado adulto o
pirarucu que mede pelo menos 1,5 metros (tamanho mínimo exigido para a
pesca), o que equivale a aproximadamente 40 quilos.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
domingo, 1 de maio de 2016
Uacari-branco
Poucos animais chamam tanto a atenção quanto o uacari-branco. Afinal, quem não pararia para observa esse macaco de rosto vermelho e pelo branco, capaz de saltar cerca de 30 metros na hora de passa de uma árvore a outra? Encontrado apenas no Brasil, esse animal merece mesmo todos os olhares! Ainda mais porque tem muitas outras características curiosas... Para começar, o uacari-branco é careca. Por isso, recebeu dos cientistas o nome Carajao calvus, já que a palavra ´´calvo´´ vem do latim calvos, que significa ´´sem cabelo´´. Mas se falta pelo na cabeça do uacari-branco, o mesmo não se pode dizer do seu corpo. Ele é todo coberto por longos pelos de cor branca. A exceção fica por conta da barriga, que apresenta pêlos amarelos-avermelhados. o rosto vermelho da espécie, por sua vez, pode ser um trunfo na hora em que o uacari-branco precisar encontra um par, Isso mesmo! Esse macaco vive em bandos compostos por até 50 animais e, na época da reprodução, nos meses de março e abril, quem tem o rosto mais vermelho chama mais a atenção e tem mais chance de encontra um parceiro para ter filhotes. Afinal, a cor vermelha do rosto é um sinal de boa saúde! E já que falamos em filhotes... O tempo de gestação do uacari-branco dura, aproximadamente, seis meses e fica bem agarrado á sua barriga, mas quando completa dois meses, pula para as suas costas. Ao contrário dos seus pais, o bebê ucari-branco tem o corpo coberto de pêlos cinza-escuro e não é careca. Essa espécie de macaco nasce com pelos na cabeça, mas os perde contorme vão ficando mais velhos. O uacari-branco vive no topo das árvores mais altas da Floresta Amazônica, onde passa o dia procurando alimento. Porém, não está por toda a mata. Ocorre somente nas áreas inundadas pelos rios de águas claras, lugares conhecidos como várzeas amazônicas. para se alimentar, desce para os ramos mais baixos das árvores. Come sementes, brotos, folhas, insetos e, enquanto os outros macacos se alimentam de frutos maduros, essa espécie gosta de comer frutos verdes. Além disso, não vai até o chão para beber água, mesmo vivendo á beira de rios. Prefere lamber as folhas e tomar a água das chuvas que se acumula em plantas chamadas bromélias. Outro detalhe curioso: o nome uacari-branco foi dado pelos índios e representado o som emitido pelo animal. O desmatamento é a pior ameaça ao uacari-branco. Para impedir a extinção deste animal, devemos preservar o ambiente em que ele vive, evitando a sua destruição. Somente assim o uacari-branco vai ter sempre o que comer e onde viver!
Nome cientifico: Cacajao calvus calvus.
Nome popular: Uacari-branco.
Tamanho: Aproximadamente, 40 centimetros de comprimento, sem contar a cauda, que mede 12 centimetros.
Peso: Os machos pesam cerca de 3,5 quilos e as fêmeas, 2,9 quilos.
Onde é encontrado: Na Amazônia, exclusivamente em áreas de florestas inundadas-as chamadas várzeas amazônicas-, em regiões banhadas pelos rios Solimões, japurá e jeruá.
Hábitat: Áreas inundadas por esses rios, que têm águas claras, na Floresta Amazônica.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Arara-azul
Encontrada na Amazônia, no Pantanal e em mais sete estados; essa ave enfrenta problemas como o tráfico de animais, caça ilegal e o desmatamento de seu habitat. Suas penas possuem grande valor no mercado internacional. Outra espécie, a arara-azul-de-lear, habita o nordeste da Bahia e estima-se que haja apenas 228 animais em idade reprodutiva. (Espécie vulnerável e arara-azul-de-lear em perigo)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
sábado, 13 de fevereiro de 2016
O espadarte em caso critico de extinção
O espadarte, ou peixe serra (Pristis perotteti), é caracterizado pela extensão do rosto que tem entre 13 e 22 dentes de cada lado e que lhe dá nome. O maior exemplar capturado tinha 7 m, mas normalmente esse animal tem 2,4 m (machos) e 3 m (fêmeas). Não apenas a Pristis perotteti, mas todas as espécies de peixe serra do planeta são consideradas "criticamente em perigo" de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Ariranha
A ariranha é um animal semelhante à lontra e que é encontrada em todo o Brasil. Ótima nadadora, mergulha bem, alimenta-se de peixes e moluscos e vive em bandos de até 20 elementos. Gosta de morar à beira de rios e lagos, onde faz tocas. A cor geral, nas partes superiores, é marrom-pardacenta e, inferiormente, mais clara. Quando molhada, a cor é mais escura. Cauda musculosa é achatada dorso-ventralmente do meio até a ponta e auxilia o deslocamento dentro d`água. Os pés são grandes e apresentam membrana interdigital.
Os locais que apresentam melhores condições para sua sobrevivência são os parques florestais e reservas biológicas. Não há dados precisos sobre a reprodução da lontra, mas sabe-se que sua gestação dura cerca de 60 dias e o número de filhotes varia entre um e cinco. A fêmea cuida da ninhada durante um extenso período, elevando presas semi-abatidas para os filhotes. Ao completar um ano, os filhotes começam a se dispersar.
Extinção: Ameaçada/Vulnerável Redução da população de, pelo menos, 20 por cento projetada ou suspeita para os próximos 10 anos ou 3 gerações baseado em declíneo da área de ocupação, extensão de ocorrência e/ou qualidade do habitat. Os agrotóxicos e produtos químicos que são despejados nos rios pelas lavouras, indústrias e cidades são responsáveis pela sua quase extinção. Fonte: MMA/SINIMA
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